A Consciência

March 7, 2024
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Desde os primeiros anos em que mergulhei nos estudos sobre budismo (lá nos idos de minha adolescência), fui profundamente cativada pela exploração da consciência. Essa questão sempre me foi de extrema importância. Acredito firmemente que a consciência permeia todas as coisas; apenas necessitamos de um instrumento que nos possibilite experienciá-la em forma material. Isso é válido para seres humanos, animais, insetos, plantas; para todos os seres sencientes. O nível de consciência varia de acordo com a complexidade da matéria senciente. Até onde sabemos, o ser humano é o ser que possui maior potencial para experimentá-la devido ao nosso aparato, o cérebro humano. No entanto, o cérebro é apenas um receptor de uma energia mais sutil que está presente em todo o universo, talvez até mesmo em multiversos e além de seus possíveis limites.

Como mencionou Tesla, "O dia em que a ciência começar a estudar fenômenos não físicos, fará mais progresso em uma década do que em todos os séculos anteriores de sua existência." Concordo com ele; acredito que seja hora de abrir espaço para algo além da ciência materialista que conhecemos, pois, para esta mesma ciência, a consciência ainda é um mistério, mas ela existe. Como podemos compreender e explorar a natureza da consciência se a ciência materialista não consegue identificar sua fonte ou mecanismo?

Em um estado de consciência mais elevado ou expandido, as barreiras entre o eu e os outros, ou entre o eu e o universo, se dissolvem. Em outras palavras, a consciência é como uma experiência mais ampla e unificada, na qual a noção de uma identidade individual separada se torna menos proeminente ou até mesmo desaparece. E é essa mesma identidade que nos gera tanto sofrimento. Retornando ao ponto de vista de Tesla, nosso progresso não será apenas científico, mas também humano — algo que está notavelmente ausente em nosso desenvolvimento como seres então conscientes.